Atelier de Traduções: traduções jurídicas, financeiras e corporativas

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O PERIGO DA TRADUÇÃO CORRETA (PARA A SANIDADE DO TRADUTOR)

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O PERIGO DA TRADUÇÃO CORRETA (PARA A SANIDADE DO TRADUTOR)

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E aí você faz diversos cursos, especializações e pós-graduações e recebe aquele texto riquíssimo em português para ser vertido para o inglês.

Feliz, você abre logo o computador, seus dicionários e os sites de busca e fica contente por aquela ser a sua área de especialização, no meu caso, tradução jurídica. Você leva dias fazendo o trabalho, achando o vocabulário mais apropriado, revisa e finalmente manda para o cliente (com urgência, é claro). Dias depois chega um e-mail dizendo “a tradução estava imprecisa, os termos estavam errados, vou ter que refazer tudo!!!!”. O pavor! O pavor! Imediatamente você abre o arquivo com marcas enviado pelo cliente e se depara com algumas correções que menciono abaixo:

  1. União. O tradutor opta por usar “Federal Government” e o cliente troca por “Union”.
  2. Jurisprudência. O tradutor opta por “Case Law” e o cliente troca por “Jurisprudence”.
  3. Sociedade de Economia Mista. O tradutor opta por “Government-Controlled Companies” e o cliente troca por “Mixed-Capital Company”.

Perplexos, mas prontamente, enviamos nossa “contestação” e explicamos que “Union” é “Sindicado”, que “Jurisprudence” significa “Direito Comparado, Filosofia do Direito” e que “Mixed-Capital Company” não consta nos dicionários (como no Black’s).

A resposta do cliente sobre as observações nunca chega.

O tradutor pega a caixinha de Escitalopram, leva o cachorro passear e vai assistir Netflix.

Amanhã começa tudo de novo.

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